Parece muito óbvio. Ninguém, além da própria Taylor Swift, é ela. Mas por quê eu preciso reafirmar isto?
Quando eu tinha 12 anos (ou treze, não me lembro exatamente), eu estava na corda bamba entre fazer as malditas escovas progressivas ou assumir o cabelão natural. Particularmente, eu estava tendenciosa à segunda opção, mas me sentia mal com o frizz, o volume, a inconstância. Eu não entendia que cabelo natural significava ir dormir com cabelo black power e acordar com cacho de boneca. (ou o contrário). Eu não entendia que, do nada, o meu cabelo podia resolver frizzar todo e perder os cachinhos. É a vida, sabem?
E no meio dessa crise toda, lembro perfeitamente de um episódio engraçado: A revista Capricho publicou uma matéria com a Taylor Swift na capa. Linda, loira, famosa, olhos azuis e rostinho de boneca. E o cabelo? Ao contrário da maior parte das celebridades que eu conhecia, ela tinha cabelo cacheado! Quando eu vi aquilo, eu quase morri. Finalmente tinha encontrado representação em alguém! Comprei a revista toda animada e fui para casa.
O foco da matéria era justamente o cabelo da Taylor, e a cantora contava sobre como ela sofreu na escola por ter tido o cabelo ondulado, e sobre como fazia chapinha o tempo inteiro para não sofrer bullying. Eu me identifiquei na hora! Eu não fazia chapinha, mas eu também sofria muito por ter cabelo cacheado. Nós tínhamos os mesmos problemas, não é? Não. Não tínhamos.
Taylor defendia fervorosamente a bandeira do cabelo cacheado. Naquele momento, decidi que cachearia. Afinal, se a Taylor Swift podia, por quê não eu?
O que ela se esqueceu de contar é de que ela tem muita grana. Ela também esqueceu de contar que modelava os cachos com babyliss. Ela se esqueceu de que tem uma equipe profissional que é responsável apenas por cuidar da sua aparência. Ela esqueceu de contar, também, que tem uma beleza que atende à um padrão predominante. E poxa, eu não tinha nenhum desses recursos.
No final da matéria, a revista ensinava ainda diversos truques para ter os cachos da Taylor. Como, por exemplo, modelar os cachos com um coque alto enquanto estivesse molhado. Obviamente, não deu certo. Meu tipo de cacho não é igual ao dela, e eu não tenho todos os recursos que ela tem. O resultado foi uma frustração gigantesca e a noção de que se meu cacho não fosse igual ao dela, não seria bonito.
O resultado? Comecei com as progressivas porque achei que não tinha outra saída. Porque achei que meu cabelo cacheado não era bonito. Não era perfeitamente simétrico.
O questionamento que eu quero lançar é: não adianta nada levantar uma bandeira a partir de modelos “engessados” de cabelo, porque no final, a maioria das pessoas sofre com problemas comuns, e elas não vão se realizar nesses modelos. O meu cabelo é diferente do teu, que é diferente do da Taylor, que é diferente do da Rayza Nicácio. O importante nisso tudo é reafirmar a naturalidade e a aceitação. Porque cabelos não podem ser fisicamente domados por nós, e eles sempre serão retrato da nossa própria individualidade. Se encontrar no próprio cabelo, do jeito que ele é, é muito mais plausível e real do que procurar inspirações distantes da realidade das pessoas. Não adianta fingir que a bandeira do cabelo natural é defendida, quando, na realidade, uma nova escravidão por químicas é criada.
Do que adianta promover um padrão de aceitação, que nada mais é do que um questionamento camuflado por químicas, por uma obsessão com cronograma capilar, por relaxamentos, por métodos malucos de definição e por modeladores de cachos? Não estou dizendo que não devemos nos sentir bem conosco mesmxs, até porque vários desses rituais de beleza são momentos importantes do dia, são nossos minutos de descanso e reflexão fora da loucura do dia-à-dia. Mas poxa, vale realmente se matar e se escravizar, trocando um padrão por outro tão maluco quanto?
Encerro o post com as palavras da Giovanna: “Hoje eu sei que meu cabelo não precisa de mais definição. Tenho certeza que o cabelo da filha da Beyonce dispensa pente. No meu íntimo, depois de ter me libertado da ideia de que meu cabelo precisa ser liso, sei com convicção que ele não precisa também ser perfeito. O objetivo é sair do padrão, jamais criar outros. Meu cabelo só precisa ser exatamente o meu cabelo.”
Por isso que sou da opinião de que se é pra quebrar paradigmas, que façamos logo chutando a porta. Não tem que deixar a porta entreaberta, e muito menos pedir licença.
Blog Comments
Paloma
5 de setembro de 2014 at 21:40
Graças a Deus (e a minha mãe), não dei química em meu cabelo, quando tinha 13 anos minha vi falava “quando fizer 15, fazemos uma progressiva em você”, meu sonho iria se realizar, estava cansada do meu cabelo estranho, que não sabia cuidar. Minha mãe não me permitiu, hoje agradeço a ela, justamente nos 15 anos meu cabelo começou a ficar bonito, definir, saí daquela mudança hormonal maluca e o cabelo foi se ajeitando normalmente. Comecei a ler o site essa semana e percebi que fazia muita coisa aqui por puro instinto, como só lavar o cabelo com shampoo uma vez por semana, lavar as outras vezes apenas com condicionador. Hoje, me desculpem as “lisas”, mas meu cabelo é o mais elogiado na balada pelos homens. Me empolguei e acabei dando um depoimento kkkkkkkkkk
Beijos meninas, adorei o site!
Raysa França
5 de setembro de 2014 at 22:37
Paloma, muito lindas essas mães, né? Nos emponderando desde cedo! <3
Minha mãe tentou de tudo, não a culpo, mas eu chorava tanto. :(( haha Hoje foi até legal passar pelo processo, aprendi a me amar mais!
Adorei seu depoimento.. Originalidade é mais! <3
Obrigada, querida, bjocas e volte sempre : *
Iris
9 de setembro de 2014 at 11:18
É a mesma coisa que eu penso. O meu cabelo é diferente de todo mundo , pois é só meu e não da outra pessoa, posso me inspirar, usar um creme de pentear ou até um hidratação mas os resultados serão diferentes. Foi por conta disso que eu assumi o meu cabelo cacheado/crespo ( faço relaxamento no Beleza Natural estou tentando parar ou reduzir a química, apenas pelo cuidado e não pela ditadura do cabelo natural ) por ele esta diferente a cada dia e esta diferente de todos a minha volta. Não sei porque essa neura de ter um cacho perfeito e definido, devo dizer que a uns 2 anos atras eu tinha essa fixação de cabelo de novela, de revista ou de blogueira, mas agora não mais assumi as particularidades que meus cachos tem, assumi que eu não posso fazer fitagem com escova pois ele quebra muito, enfim passei a gostar dele e cuidar dele do jeito que ele é. Engraçado o meu cabelo esta um pouco frisado agora mas eu nem ligo quando ele quiser cachear ele vai cachear. Relaxa meninas e seus cabelos são lindos e ponto final, não permita que uma revista ou que você mesma não se ache bonita ou que seu cabelo não é perfeito. Um grande beijo.
Raysa França
20 de setembro de 2014 at 22:25
Pois é, exatamente isso! Nossa inspiração deve vir de dentro <3
Tudo bem relaxar, desde que vc saiba que isso vem da sua cabeça, e não de uma pressão externa pra ter cachos perfeitos, sabe?
Exatamente, cada cabelo, uma regra <3
Bjocas e obrigada pela participação :*
Fernanda
10 de setembro de 2014 at 13:06
Super inspiração para as cachedas ! Esse site é fantástico ! Passei por diveeersos alisamentos, mas esse ano assumi de vez meus cachos !! É bem complicado no início, mas com o tempo, quando encontramos produtos certos e uma rotina ideal, fica tudo liindo !!
– Por um mundo com mais cachos e menos preconceito !!! Haha
;***
Raysa França
29 de setembro de 2014 at 17:24
Hahaha Obrigada!! fico mt feliz que gostou, e mais feliz ainda por assumir seus cachinhos <3 <3
exatamente
obrigada pela participação, bjocas
denise m
22 de setembro de 2014 at 12:57
Lindo post!
Acabei chegando neste site pelos posts sobre umectação e achei o site todo muito bom!
Muito se engana quem diz que cabeli alisado/relaxado dá menos trabalho que cabelo cacheado, viu? Minha esperança é que agora, mais pessoas vivendo a era da informação, a opressão para alisar ou para não alisar (gente, eu aliso e tenho q ouvir cada coisa de gente de todas as cores que viu, hein?), diminua e todxs nós possamos ser felizes como bem entendermos. E acima de tudo: com o cabelo saudável!
Raysa França
29 de setembro de 2014 at 17:12
Oi Denise, nossa, muito obrigada, fico feliz que gostastes do nosso lindo bloguinho <3
Cabelo cacheado deu muito trabalho no início, mas agora eu desliguei kkk Nem faço cronograma mais, nem nada disso...
Que linda vc, usando o x de gênero!
Exatamente!
hjahaha bjocas e obrigada pela participação :*
Ana Paula Lima
22 de setembro de 2014 at 18:14
Amei o texto Raysa! Parabéns haha
Não é fácil assumir seu cabelo cacheado, ainda mais quando ele é crespo e a mídia tanto camufla esse tipo de cabelo. Mas como você bem disse temos que nos aceitar do jeito que somos e assumir nossa real beleza. Esse texto me animou demais, saber que não sou a única que penso assim e tento todos os dias diminuir as químicas no meu cabelo até chegar ao ponto zero. Sábado passei uma raiva tremenda ao ouvir uma mulher de cabelo crespo dizer que acha feio esse tipo de cabelo, que estava numa fila de salão para nada mais nada menos, relaxar o cabelo. Por que não aceitar o próprio cabelo? Os seus meros cachos?
Temos que nos aceitar primeiramente, para exigirmos que os outros nos aceitem como somos .. e a cada dia quebrar padrões impostos à nós!
Meu Mundinho de Sofia
Raysa França
29 de setembro de 2014 at 17:10
Oi Ana *_____*
Hahahha Poxa, obrigada!
Exatamente, e assumir é bem difícil. Confesso pra vc que eu esqueço as vezes que tenho cabelo cacheado, e no geral, é foda aceitar o volume, textura, frizz, etc. Mas é um processo e vou sair vencendora =P Hhahahaha
Ana Luiza
24 de setembro de 2014 at 19:41
OMG, eu amei essa crônica! Me inspirou demais!
Eu nunca passei por esse tipo de experiência, mas sempre tive o cabelo cacheado e pranchava quando minha mãe deixava. Eu me amava com o cabelo liso, só me via assim, é como se eu tivesse preconceito comigo mesma sabe? Com o tempo eu fui vendo que nos assumir nos faz mais feliz, e aos poucos fui aceitando meu corpo (sou magra) e meu cabelo cacheado, que eu amo demais, cheio de molinhas ruivas *–* Eu sempre to na luta para mantê-lo saudável e bonito, mas esse texto me fez ver que criar uma paranoia para tê-lo assim, é criar um padrão de beleza, talvez o mesmo que criamos quando queríamos ser alisadas ;)
Parabéns pelo texto e pela atitude <3
Raysa França
29 de setembro de 2014 at 17:06
hhahaha Ana, AAI QUE LINDA! fico feliz… Eu também me amava com cabelo liso, me sentia muito mais diva, então foi uma baita descontrução pra usá-lo cacheado.
Aposto que suas molinhas devem ser lindas!
Obrigada, lindona. bjocas
sarah
9 de janeiro de 2015 at 08:14
Nunca cuidei muito do meu cabelo e nem ligava se ele era enrolado, só não gostava qd minha mãe cortava demais… Ela não sabia cuidar e muito menos eu até que na adolescência uma amiga disse ” você não pode pentear o cabel, desmancha o cacho! ” Imaginaram a cena? Kkkkk Aí começou uma briga com a minha mãe que ficava chocada toda manhã porque eu “não passou nem um pente no cabelo” e ela não entendia pq eu precisava de creme de pentear e nem pq eu usava coisas da cozinha no cabelo! Passou um tempão e eu nem aí pro que falavam até que fiz progressivae minhafilha nasceu cacheadinha. Agora eu me preocupo pq não quero que ela sofra nem por pressões externas nem por cuidados errados! Assumi meus cachos pq não quero que um dia ela faça progressiva nunca e agora cuido de nós duas! Ufaaa! Beijos
Raysa França
12 de janeiro de 2015 at 15:06
Sarah, saber cuidar do cabelo cacheado é o grande segredo, quase ninguém sabe! Mas com a internet isso tá mudando, felizmente! : ))
Aaai que lindeza!
O exemplo é o maior incentivo pra sua filhinha!
Boa sorte e beijocas : *
Elisa Alecrin
9 de janeiro de 2015 at 10:02
Gente, eu sou zero encanada com meu cabelo. Quando eu vou na minha avó ela fica incomodada com os cachos fora do lugar e eu tipo “deixa o meu cabelo, por favor”. Essa necessidade de fazer o que nós temos se encaixar no padrão do que outra pessoa tem é horrível! Se é pra ser natural, vamos ser exatamente como somos. Descobrir do que o nosso cabelo precisa e aceitar as singularidades de cada tipo de cabelo. Se seguirmos nesse padrão, daqui os cabelos criam vida própria e pedem independência da gente. Rs
Raysa França
12 de janeiro de 2015 at 15:14
Então Elisa, eu tô aprendendo a ser zero encanada com o cabelo! Pq eu não era não! Haahaha
Roberta
9 de janeiro de 2015 at 11:14
Empoderamento através do cabelo. Lindo demais!
Gratidão!
Marina
20 de janeiro de 2015 at 13:02
Adorei quando você disse pra não sair de uma escravidão pra cair em outra! Porque no fim das contas a gente acaba ficando tão obcecada em definir os cachos, tirar volume e tudo mais que a gente acaba caindo de uma química pra outra! Eu nunca fui de fazer alisamento químico, mas só usava cabelo preso, o que não era muito diferente, porque quando eu prendia meu cabelo eu tinha a intenção de escondê-lo. Adorei a postagem, parabéns pelo blog meninas!
Raysa França
23 de janeiro de 2015 at 08:00
Simmmm Marina! É exatamente isso! Não larguei progressiva pra virar escrava de química, e muito menos de cronograma capilar! :P
Obrigada, bjocas
Nanda
31 de janeiro de 2015 at 13:19
O pior de virar escrava da chapinha é acordar,acabar a energia e ir com o cabelo horroroso para o trabalho hahaha,a partir desse dia,decidi nunca mais fazer alisamento e isso foi há um ano.Minha mãe também tomou essa decisão.Meu cabelo está ficando lindo <3
Raysa França
31 de janeiro de 2015 at 21:01
Nanda, pra mim o pior da chapinha era o calorão, eu suava suava e suava no verão! Deus que me livre! hahaha melhor decisão ever! Bjocas
Passo-a-passo para quem quer assumir o cabelo crespo | Cacheia!
2 de fevereiro de 2015 at 18:37
[…] Por que assumir os cachos é um ato político? Qual é o tipo do meu cabelo? Eu não sou a Taylor Swift Cortei o cabelo e não gostei, e agora? Valesca e seu visual “cara de pobre” […]
Poliana
16 de fevereiro de 2015 at 22:48
Eu passei quase o mesmo que vc. Eu por ser fã da Taylor Swift desde muito nova, sempre quis ter os cachos como o dela. Confesso que só lá para os meus 13, 14 fui entender que eu nunca poderia ter o cabelo igual ao dela. E não pelo meu cabelo não ser bonito, mas sim por ser o meu cabelo e não o dela.
Acho que a maioria das cacheadas sofreu quando bem menina com o cabelo e ter uma inspiração ( e apoio) é o que se mais quer. Bom, o que eu estou querendo dizer, é que mesmo que indiretamente, nós quando muito meninas, vamos querer ter os cachos de fulano, e só com informações tipo o que este blog fornece, nós veremos que não é bem assim. É um processo difícil a aceitação dos cachos para uma pessoa que está acostuma a alisar o cabelo ou que não tem apoio, mas a liberdade que qualquer pessoa sente ao soltar os cachos é totalmente revigorante. É como vc citou no texto: “No meu íntimo, depois de ter me libertado da ideia de que meu cabelo precisa ser liso, sei com convicção que ele não precisa também ser perfeito. O objetivo é sair do padrão, jamais criar outros. Meu cabelo só precisa ser exatamente o meu cabelo.”
Raysa França
23 de fevereiro de 2015 at 09:10
Ooi Poli! Pois é, eu não era fã dela, mas isso me marcou mto também!
No final, o maior apoio de todos tem que ser a inspiração do cabelo natural, sabe? Pq ela incentiva a aceitação do nosso cabelinho do jeitinho que ele é! =D <3
Hahahah Essa citação linda é da Gio! <3
Bjocas e obg por comentar :* :D
Caroline
19 de fevereiro de 2015 at 23:24
É exatamente o que eu penso. Cada um possui um tipo de cabelo, basta aceitá-lo para ser feliz. Diferente de muitas cacheadas, eu nunca sofri preconceito. A única revolução pela qual passei foi a de descobrir que não podia pentear os meus cabelos haha. Adoro os meus cachos, apesar de já ter pensado em alisar. Não faz sentido, mas sabe por quê? Pelo simples fato de ser diferente. Às vezes ser diferente, principalmente em alguns momentos da vida como, na entrada da adolescência, são mais difíceis. Mas como a minha mãe (obrigada, mãe!) nunca permitiu, não alisei. Aprendi a cuidar dos meus cabelos cada vez melhor e hoje ele só é elogiado, às vezes tanto que sinto até vergonha. Enquanto a maioria das mulheres exibem cabelos ressecados por químicas, todos semelhantes (não entendam como uma critica aos lisos, por favor, mas como uma crítica aos padrões), eu exibo cabelos cacheados, diferentes e 100% naturais. Adorei a postagem! Bjs
Raysa França
26 de fevereiro de 2015 at 09:36
Carol, é incrível como as mães tem um papel fundamental pra nós. A minha atrasou o máximo o meu alisamento, mas não teve jeito! Hahaha
Ser diferente é legal e incrível! <3
Beijocas e obrigada por comentar :*
Eliane
3 de março de 2015 at 12:09
Olá, acabei de conhecer seu blog e confesso adorei. Eu sou cacheada também, eu nunca fiz química, e somente porque não tinha grana suficiente. Mas fazia inúmeras maluquices pra tentar alizar, até que um dia vi uma foto da Mariana Ximenes em Uga Uga com o cabelo enroladinho. E então assumi os meus, porém só consegui entendê-lo há uns 3 ou 4 anos, de lá pra cá as coisas vem caminhando para um consenso. O que eu quero dizer com tudo isso, bem não é fácil ser quem você é, as pessoas não nos aceitam 100%, e acho que a graça da vida dos nossos cabelos é que nenhum é igual ao outro, e mesmo sendo enrolados nós nuca estamos satisfeitas, que remos sempre os cachos da vizinha (claro que nem todas).
Beijos e adorei.
Raysa França
19 de março de 2015 at 09:27
Oioi Eliane, seja bem vinda ao blog!! <3
A graça dos cacheados é justamente esta: a diferença. Um é tão diferente do outro, e isso é tão tão tão lindo!
Beijocas e obrigada pela participação :*
Saia do conto de fadas! | Cacheia!
20 de março de 2015 at 10:37
[…] perfeito, O cabelo tipo 4 e a hierarquização da textura capilar, Qual é o tipo do meu cabelo, Eu não sou a Taylor Swift, todos esses posts falam claramente que “Não existe tipo de cacho perfeito“, […]
Beatriz
18 de junho de 2016 at 14:36
Que texto maravilhoso, Raysa! Obrigada!
Estou tentando sair da ditadura do liso e ter um cabelo mais natural, mas tudo que eu encontrava era como ter cachos perfeitos.
Raysa França
27 de agosto de 2016 at 12:35
Ei Bia!
É exatamente assim. A gente precisa ter o cabelo natural, não com cachos perfeitos.
Beijo